como pequenos flocos de neve no chão do quarto havia o que sobrou das suas confissões, era tarde de inverno, mais especificamente, tarde de domingo e as palavras soltas em papel umedecido por lágrimas, rasgado, picotado e jogado ali eram a última prova da mais bem narrada história feita por um coração em pedaços. o silêncio do quarto, a caneta na mesa, o tique no gesto, o frio da rua para dentro, a dor de dentro para fora e o alívio. uma breve sucessão de eventos e momentos e sentimentos ocupavam a sua mente, desocupavam e voltavam e iam novamente até a hora em que foram para não voltar, assim como ele. e disso tudo restou o vazio completo. ela se sentia completamente vazia e limpa e leve e pura e nova, tão nova que com um sopro suave de quem manda um beijo longo para longe espalhou aquelas palavras que juntas poderiam dar sentido àquela história, mas que separadas davam sentido a sua vida.
domingo, 19 de junho de 2011
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3 comentários:
UAAAAAAAAU!
Olá, gostei de seu blog, dos seus textos, e estou seguindo, gostaria que desse uma olhada no meu blog: Chuva de Emoções, onde escrevo meus textos e meu livro : Fatal! Agradeceria se retribuisse e seguisse! Obrigada http://chuvadeemocoes.blogspot.com/
Adorei o texto!
às vezes é perdendo as palavras que nos encontramos.
Isso é necessário!
Beijos
Fê
http://algumasobservacoes.blogspot.com/
http://www.escritoshumanos.blogspot.com/
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