terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Ah-Mar, Ah-Mar, Ah-Mar,
Quem me dera desvendar os teus mistérios,
me afogar em tua imensidão e habitar a tua intimidade.
Ah-Mar,
Que bom seria se eu pudesse passear pelo teu litoral,
conhecer todas as tuas curvas e sentir o gosto das tuas águas.
Ah-Mar,
o som do encontro das tuas ondas com uma rocha qualquer é lindo,
é lindo como o quê, diz e, faz-me lembrar quando digo:
Sou Suá! Suá! Suá!

2 comentários:

Luana Passarinho disse...

Que delicioso. Me senti de frente pro mar e pro amor! Ah-Mar!

Flores!

Mar disse...

Oi, Léxi, boa noite-madrugada!!
Há coisas que nos hipnotizam e nos fazem respirar fundo como quase nunca; alguém disse que esse respirar fundo assim e deixar o ar sair dos pulmões até perder o fôlego constitui-se no verbo suspirar... Então, há coisas que nos hipnotizam e nos fazem suspirar. Eis um poema que se inclui nos casos.
Não sei se é esse Mar cheio de mistérios, se é a imensidão de que você fala, se são as ondas que ele produz, ou se é porque, no fundo, é evidente ser um poema romântico e não naturalista; é evidente que Mar é uma pessoa, e Suá, outra. Nisso está a doçura maior desse poema maravilhoso.
Amei!
Um beijo carinhoso
Marcelo