segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

verdade seja dita, eu precisava de uma caneta e um pedaço de papel. estou de férias já tem um tempinho e sinto vergonha de confessar que eu não lembrava mais da minha mania de escrever só para tentar embelezar a minha letra que passa longe de um livrinho de caligrafias.

"Hoje eu recebi uma visita surpresa, um beija-flor veio me ver. Usou poucas palavras, mas disse muito. Meu jardim carecia de visitas e um beija-flor de cor forte, poucas palavras e voo leve não poderia ser mais do que a sua melhor companhia.

Meu beija-flor voltará!
Meu beija-flor voltará e ensinará ao meu jardim a confiar nas minhas rosas."


é tarde, eu deveria estar dormindo, não escrevendo. só que eu prefiro viver a sonhar. prefiro ficar com as minhas letras tortas e sentindo. sentindo muito, sentindo mais, não sentindo... só.

cheiro para as rosas!
beijo meu beija-flor.

3 comentários:

Mar disse...

Oi, Eluane, boa noite-madrugada!!
Não haveremos de saber se a letra passa agora mais perto de um livrinho de caligrafias, depois dessas poucas linhas que escreveu... Mas sabemos que esse poema lindo, disfarçado entre as linhas de um texto em prosa, não exigirá nenhuma melhoria caligráfica. Fosse qual fosse a letra com que fosse escrito, seria maravilhoso como é:
“Hoje recebi uma visita surpresa,
um beija-flor veio me ver.
Usou poucas palavras, mas disse muito...”
A perfeita sintonia entre esse jardim e esse beija-flor nos deixa comovidos. Lindo, lindo mesmo!
Se você prefere ficar com suas letras tortas, nós havemos de preferir mil vezes as letras tortas desse poema que qualquer caligrafia.
Beij carinhoso
Lello

Luana Passarinho disse...

Tão adorável a pureza com que escreve. Tão puro!

Flores!

Ana Paula Borges Pereira disse...

Que bonitin Lua. *_*